Política

Luís Marques Mendes defende urgência de reforma da Justiça em resposta à Operação Marquês

O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou que a Operação Marquês evidencia a necessidade de uma reforma na Justiça, prometendo transformá-la numa prioridade se for eleito.

01/07/2025 18:55
Luís Marques Mendes defende urgência de reforma da Justiça em resposta à Operação Marquês

O candidato à Presidência da República, Luís Marques Mendes, afirmou na Guarda que a atual situação relativa à Operação Marquês, que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates, demonstra que a reforma da Justiça se tornou "cada vez mais necessária e urgente".

Durante uma ação de pré-campanha, Mendes comentou o recente ato de Sócrates de levar o Estado português ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, considerando-o uma "manobra" para evitar o julgamento do processo. "Os portugueses já compreenderam a estratégia utilizada pelo ex-primeiro-ministro", sublinhou.

Marques Mendes visitou várias instituições na Guarda e destacou o caso José Sócrates como uma evidência de que a reforma judiciária deve ser uma prioridade na agenda pública. "Enquanto Presidente, vou lutar para que esse tema seja abordado nas discussões políticas e mediáticas", assegurou.

Ele afirmou que a reforma deve incluir a eliminação dos megaprocessos, que, segundo ele, demoram demasiado e prejudicam a Justiça. "Não podemos continuar com processos que levam uma eternidade para serem resolvidos", declarou.

Além disso, Mendes defendeu que é necessário dotar os juízes de mais poderes para impedir manobras jurídicas que visem atrasar os processos, uma questão que considerou crítica. "Uma Justiça que se faz esperar não é uma verdadeira Justiça", finalizou.

Em resposta a este cenário, José Sócrates também se manifestou, referindo que um "lapso de escrita" que revitalizou o processo foi a razão pela qual decidiu apresentar uma queixa contra o Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, alegando que se tentava manipular os prazos de prescrição.

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