O líder do PS critica o primeiro-ministro pela ausência de comunicação sobre o encerramento das urgências, alertando para uma situação que se agravou nos últimos 12 meses.
O líder do PS, Pedro Nuno Santos, acusou o atual primeiro-ministro de demonstrar grande indiferença face à situação crítica do Serviço Nacional de Saúde, especialmente no que toca ao fecho das urgências.
Durante uma intervenção na cidade do Porto, Pedro Nuno Santos referiu que, mesmo tendo prometido soluções rápidas na campanha eleitoral, o primeiro-ministro não se dignou a comentar sobre o encerramento dos serviços de urgência, mostrando, assim, uma aparente falta de empatia e de responsabilidade com os portugueses.
O político alertou para a possibilidade de vivenciarmos mais um fim de semana dramático, onde o encerramento das urgências se torne ainda mais evidente, agravando um cenário que já era preocupante há um ano.
“Temos um Governo que, ao longo do último ano, demonstrou ser não só insensível, como francamente incompetente na gestão de uma das áreas mais essenciais da nossa vida coletiva,” afirmou, reforçando a crítica à postura do atual governo que, segundo ele, enganou os eleitores ao prometer mudanças significativas.
Em reunião com representantes da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, o líder socialista defendeu que o debate político pré-eleitoral deve incluir urgentemente a reestruturação do SNS, tendo em conta que o problema não se limitava ao passado, mas se agravou, deixando mais portugueses sem médico de família e com um serviço caótico.