Mariana Mortágua, coordenadora do BE, denunciou projetos da direita que ameaçam a escola pública, destacando a proposta da IL para reduzir funcionários administrativos.
A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, fez hoje declarações contundentes sobre os perigos que a direita representa para a educação pública. Durante uma ação de campanha na Escola Básica Nuno Gonçalves, em Lisboa, Mortágua advertiu sobre "projetos perigosos" propostos pela Iniciativa Liberal (IL), que pretende economizar 1500 milhões de euros através da redução drástica do número de funcionários administrativos.
“Se analisarmos a proposta, concluímos que isso implicaria a saída de todos os funcionários administrativos do Estado. Não ficaria ninguém", afirmou a líder bloquista, respondendo a questões sobre a ameaça da IL à escola pública.
Mortágua argumentou que tal situação demonstra uma vontade aviada de atacar tudo aquilo que não foi mercantilizado. "A direita ambiciona privatizar serviços essenciais como a educação, a saúde e a Segurança Social", sublinhou.
Em sua crítica, Mortágua destacou outras propostas, como o cheque-ensino, que considera prejudiciais. "Não queremos uma liberdade que permita que existam escolas para os ricos e outras para os pobres. Isso resulta em desigualdades e nós aspiramos que a escola seja um espaço de igualdade", concluiu.
A visita à Escola Básica Nuno Gonçalves surge num contexto de mudanças, com cerca de 88 alunos a serem deslocados devido a fissuras no edifício anterior, o que reforça a importância de manter uma escola pública robusta e acessível a todos.