Luís Montenegro, líder da AD, garantiu uma reconciliação com os pensionistas e evidenciou uma campanha positiva centrada nas pessoas, desafiando as estratégias das oposições.
Luís Montenegro, o líder da Aliança Democrática (AD), manifestou-se esta segunda-feira em um comício realizado no pavilhão da Associação Empresarial da Região da Guarda. No final do evento, reafirmou que o governo da coligação PSD/CDS conseguiu restabelecer relações positivas com os pensionistas, destacando que a campanha eleitoral está a ser conduzida de forma construtiva e orientada para o bem-estar das pessoas.
Durante a sua intervenção, Montenegro comentou sobre "uma onda crescente" de apoio à AD, referindo-se a sondagens que apontam resultados promissores, mas ressaltou que a vitória nas eleições, agendadas para o dia 18, exige esforço contínuo.
O dirigente do PSD sublinhou a diferença entre a abordagem da AD e a das forças oposicionistas. “A nossa campanha é focada em prestar contas e enfrentar os verdadeiros desafios do país sem desmerecer ninguém”, afirmou, antes de criticar a oposição por criar um clima de medo em torno de medidas fiscais, como a diminuição do IRC.
Montenegro fez questão de mencionar que a expectativa de receitas de IRC para 2024 aumentou, passando de 8 para 10 mil milhões de euros, e atribui esse crescimento a novas políticas de estímulo fiscal para as empresas. “O Governo mudou e os resultados também”, destacou, antes de abordar diretamente o tema das reformas.
O líder da AD prometeu não só a reconciliação com os pensionistas e reformados, mas também avançar para uma valorização significativa dos mesmos. “Estamos em um processo de valorização para aqueles que usufruem do seu merecido descanso”, afirmou.
Sem citar diretamente outros partidos, disse: “Aqueles que se refugiam no medo demonstram o seu desespero, sem perceberem o retrato que projetam. A realidade é evidente para todos”, concluiu.
Nas últimas legislativas de 2024, a AD obteve cerca de 34% dos votos na Guarda, conseguindo eleger apenas um dos três deputados, enquanto o PS obteve 32% e o Chega 18,5%.