O líder do Chega, André Ventura, desvalorizou a influência de antigos governantes e destacou a urgência de um novo rumo para o país.
No arranque de uma arruada em Santarém, André Ventura, líder do Chega, manifestou a sua opinião sobre a participação de figuras emblemáticas do PSD na atual campanha eleitoral. Para Ventura, Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho representam uma era do passado, afirmando que “Portugal precisa de futuro”.
“Nós não estamos aqui com históricos. Não queremos olhar para o passado, mas para o futuro. Portugal já tem um passado,” declarou Ventura, reafirmando a sua intenção de ser “o primeiro-ministro do futuro”.
Sobre os ex-líderes do PSD presentes num recente almoço de aniversário do partido, Ventura comentou a presença de Passos Coelho, sublinhando que, “independentemente da amizade”, o ex-primeiro-ministro “teve o seu tempo” entre 2011 e 2015, enquanto ele ambiciona liderar o país a partir de 2025.
Ventura também teceu críticas à recente avaliação que Cavaco Silva fez do atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, questionando a sua motivação para se envolver nas eleições agora, quando não o fez no passado. “Parece ser um sinal de que quer levar o seu pupilo à vitória outra vez,” comentou.
Por fim, o líder do Chega contesta a afirmação de Cavaco de que a ética de Montenegro é “inatacável e inabalável”, defendendo que tal afirmação não reflete uma análise adequada do atual dirigente do PSD.