O Presidente dos EUA, Donald Trump, discute a sua política económica e os desafios atuais, atribuindo os problemas ao governo de Joe Biden e garantindo um futuro promissor.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, abordou a situação económica do país numa entrevista à NBC, defendendo as suas medidas económicas após a implementação de uma guerra tarifária, em particular com a China. Ele argumentou que os desafios económicos atuais são um legado da administração anterior liderada pelo democrata Joe Biden.
“Os números que estamos a observar não são resultado das minhas políticas, mas sim das de Biden. Chegámos ao governo em janeiro e os dados que temos representam uma abordagem à qual sempre me opus”, afirmou Trump.
Embora tenha reconhecido que as suas tarifas possam resultar em preços mais elevados para determinados produtos, Trump enfatizou a importância de aceitar algum nível de austeridade. “O preço da gasolina é mil vezes mais crítico do que um carrinho de bebé. Não é necessário ter 35 bonecas. Uma criança pode perfeitamente ter duas ou três e ainda assim poupar dinheiro. Não podemos alimentar excessos”, salientou.
O Presidente reiterou a sua crença de que a economia irá melhorar progressivamente, conforme o impacto temporário das suas políticas diminua, e rejeitou a ideia de uma iminente recessão. “Tudo vai ficar bem. É verdade que tudo pode acontecer, mas estou convencido de que a nossa economia será a melhor da história dos Estados Unidos”, acrescentou.
Trump também criticou a China, que enfrenta uma taxa de 145% sobre produtos fabricados naquele país, mencionando que as relações comerciais foram severamente afetadas. Contudo, ele considerou isso “não ser um grande problema” e expressou o desejo de reduzir essas tarifas a níveis mais razoáveis.
Na mesma entrevista, Trump revelou que não está interessado em concorrer a um terceiro mandato nas eleições de 2028, mencionando o seu vice-presidente JD Vance e o secretário de Estado Marco Rubio como potenciais sucessores. “Muita gente está a preparar-se para 2028, mas não é isso que eu procuro. Quero ter quatro anos excepcionais e passar o poder a um grande republicano, que poderá dar continuidade ao nosso trabalho. Acredito que quatro anos são tempo suficiente para realizar algo verdadeiramente notável”, concluiu.