A Spinumviva esclareceu que as empresas mencionadas na declaração de rendimentos de Luís Montenegro eram clientes pontuais até 2023, antes da sua posse como primeiro-ministro.
A Spinumviva divulgou um comunicado hoje, assinado por Hugo Montenegro, com o objetivo de "evitar especulações absurdas e infundadas" acerca dos serviços prestados a várias empresas. Segundo a empresa, os clientes listados na declaração de rendimentos de Luís Montenegro foram apenas "clientes pontuais" entre 2021 e 2023, anterior à sua tomada de posse no Governo.
De acordo com a Spinumviva, em 2021 foram clientes a Portugalenses, Beetsteel (especializada em consultoria de gestão estratégica) e Inetum (focada na adaptação ao RGPD), todos com serviços de "valores reduzidos". No ano seguinte, 2022, os serviços foram prestados à Itau e Sogenave, também na área do RGPD e com valores igualmente baixos.
Além disso, destaca-se a Grupel, com trabalhos iniciados em 2022 e completados em 2023, novamente na área do RGPD e de "valor reduzido". O comunicado também menciona que "o Grupo Rodrigues" já tinha tornado pública a prestação de serviços em 2021 e 2022.
A Spinumviva reforça que a duração dos serviços variou entre seis a dezoito meses, e que em nenhum caso os valores mensais ultrapassaram os 1.500 euros. A empresa também salienta que "nenhuma dessas empresas é cliente da Spinumviva desde as datas referidas" e que desde 2023, mais de 99% da sua faturação provém de clientes permanentes na área da proteção de dados.
Com este esclarecimento, a Spinumviva, criada por Luís Montenegro e atualmente sob a gestão dos seus filhos, busca desmistificar as polémicas que surgiram na sequência do seu aditamento à declaração de rendimentos entregue à Entidade da Transparência.