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PS exige aceleração na construção do novo aeroporto de Lisboa

há 4 horas

Pedro Nuno Santos, líder do PS, solicitou redução significativa nos prazos do novo aeroporto de Lisboa, afirmando a urgência em coordenar com a ANA para que os prazos contratuais sejam antecipados.

PS exige aceleração na construção do novo aeroporto de Lisboa

No decurso de um almoço com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, enfatizou a necessidade de acelerar os trabalhos sobre o novo aeroporto de Lisboa. O dirigente socialista sublinhou que é fundamental que a ANA Aeroportos “se despache” e reduza os prazos da construção de forma significativa.

“A decisão foi tomada, mas existe muito trabalho pela frente com a ANA. Precisamos garantir que a empresa não utilize os prazos contratuais ao máximo, mas trabalhe em conjunto connosco para antecipar o que é possível”, afirmou Santos.

Durante o seu segundo dia de campanha para as legislativas, o líder socialista abordou temas cruciais, como o novo aeroporto e a TAP, após Francisco Calheiros, presidente da CTP, os classificar como essenciais para o país.

“Neste momento, temos de assegurar que a concessionária dos nossos aeroportos se mova rapidamente”, reiterou o dirigente, mencionando a necessidade de um trabalho eficiente nesta questão. O Governo anteriormente estimara que o novo Aeroporto Luís de Camões estivesse operacional em 2034, uma previsão mais conservadora do que a da Comissão Técnica Independente, que apontava para 2030 com um custo estimado de 6.105 milhões de euros.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, assinalou que adiar para 2030 ou 2031 não é viável, sugerindo que o prazo de 2034 é o mais sensato.

Calheiros rememorou a solução proposta por Pedro Nuno Santos em 2022, quando era ministro, considerando-a ainda válida: “Devemos avançar para o Montijo e definir que Alcochete será a próxima opção quando necessário.”

No entanto, Santos respondeu que essa abordagem já está ultrapassada, enfatizando que “se tudo tivesse decorrido conforme planeado, agora estaríamos a receber mais voos e passageiros”.

Em 2022, o Ministério das Infraestruturas, sob a liderança de Santos, havia delineado um plano para aumentar a capacidade aeroportuária, prevendo a construção do aeroporto no Montijo até 2026 e outro em Alcochete para 2035, que substituiria o Humberto Delgado, mas esta decisão foi revogada por António Costa.

Calheiros lamentou que, após um ano de trabalho no projeto do novo aeroporto, não houve progressos. Defendeu, além disso, que a TAP é crucial para o turismo e questionou a posição do PS sobre a privatização da companhia.

Santos reafirmou sua posição: “O Estado deve manter a maioria do capital da TAP, permitindo investimento estrangeiro sem perder o controlo”. Defendeu também a entrada de grupos de aviação europeus no capital da TAP, sem controle da empresa, considerando essa a melhor solução.

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