A Câmara do Porto vai discutir na próxima segunda-feira a extensão da concessão do Edifício Transparente por mais um ano, num processo ligado ao Projeto da Orla Costeira.
A Câmara Municipal do Porto irá submeter à votação, na reunião privada agendada para segunda-feira, uma proposta para prorrogar a concessão do Edifício Transparente por mais um ano, até junho de 2026. Este edifício, que tem prevista a sua demolição até 2028 no âmbito do Programa da Orla Costeira Caminha - Espinho, foi originalmente concessionado em 2004.
A proposta, à qual a agência Lusa teve acesso, é referente ao contrato estabelecido com a Hottrade – Representações, Gestão e Serviços, que já tinha sido prorrogado no ano passado (2024) por igual período até 27 de junho de 2025. O novo prolongamento agora em análise permitirá que a gestão do espaço continue até 2026.
Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara do Porto, destacou que o concessionário tem cumprido com regularidade o pagamento da renda de 12,7 mil euros mensais, assim como a ocupação do edifício permanece acima dos 90%. Na proposta, é reafirmado que a demolição do Edifício Transparente faz parte das intervenções previstas entre 2019 e 2028.
O Programa da Orla Costeira Caminha - Espinho (POC-CE), em vigor desde 2021, assinala a importância da demolição de estruturas na zona costeira e a proteção da Praia Internacional no Porto. A construção do Edifício Transparente remonta à Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura e foi projetada pelo arquiteto catalão Solà-Morales.