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Operação militar no Mali resulta na morte de mais de 80 extremistas

O exército do Mali despoletou uma ofensiva que terminou com a morte de 80 terroristas e a apreensão de um arsenal bélico na zona fronteiriça com a Mauritânia.

há 5 horas
Operação militar no Mali resulta na morte de mais de 80 extremistas

O exército do Mali executou uma operação militar que resultou na morte de mais de 80 extremistas islâmicos, conforme revelado pelo porta-voz das Forças Armadas do país. A ação teve lugar nas regiões de Ségou e Kayes, na sequência de ataques coordenados próximos da fronteira com a Mauritânia.

Em declarações à televisão pública ORTM1, o coronel Souleymane Dembélé partilhou que as forças armadas conseguiram apreender um "verdadeiro arsenal de guerra", incluindo munições, equipamento de telecomunicações e diversos veículos, abrangendo motas e todo-o-terreno.

Um comunicado preliminar do Estado-Maior detalhou que os ataques visavam posições militares em várias cidades, como Niono, Molodo, Sandaré, Nioro du Sahel, Diboli, Gogui e a capital regional, Kayes.

Até ao momento, as autoridades malianas não divulgaram informações sobre possíveis baixas entre as tropas e não foram reportados danos significativos nas suas instalações. Nenhum grupo reivindicou responsabilidade pelos recentes atentados.

Testemunhas locais proporcionaram à agência EFE imagens e vídeos que, embora não verificados, mostram corpos de alegados atacantes nas ruas, bem como veículos e motas destruídos após a ação militar.

As fotografias documentam ainda postos militares e veículos em chamas, além de armamento leve e médio supostamente utilizado nos ataques, com bandeiras de grupos extremistas visíveis em alguns dos veículos sinistrados.

Governado por uma junta militar desde o golpe de Estado em 2020 que depôs o então presidente Ibrahim Boubacar Keita, o Mali continua a enfrentar uma severa crise de segurança, alimentada pela atividade de grupos associados tanto ao Estado Islâmico como à Al-Qaeda, responsáveis por ofensivas frequentes contra as forças armadas e a população civil.

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