Juliana Marins: corpo chega ao Brasil após tragédia na Indonésia
Juliana Marins, encontrada sem vida no vulcão Rinjani, chegou ao Brasil e será sepultada em Niterói, sua cidade natal. A família solicita nova autópsia para esclarecer os detalhes da morte.

O corpo de Juliana Marins, jovem brasileira que perdeu a vida num acidente no vulcão Rinjani, na Indonésia, já se encontra em solo brasileiro. A jovem, de 26 anos, foi resgatada sem vida após ter caído durante uma caminhada e o seu corpo chegou ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, nesta terça-feira, pelas 17h00 (21h00 em Portugal).
A transladação foi realizada pela Força Aérea Brasileira, com aterragem prevista no Rio de Janeiro, onde Juliana será sepultada na sua cidade natal, Niterói.
Analisando o percurso da tragédia, é importante destacar que a irmã de Juliana, Mariana Marins, expressou anteriormente as dificuldades enfrentadas na organização da transladação, criticando a companhia aérea Emirates por falta de clareza na confirmação do voo.
O site G1 informa que será realizada uma nova autópsia no Brasil para esclarecer melhor as circunstâncias do falecimento. A família de Juliana, que já solicitou judicialmente esse exame, está preocupada com possíveis incongruências nos resultados da primeira autópsia feita na Indonésia, que indicaram ferimentos e hemorragias como causas da morte, excluindo a hipótese de hipotermia.
A jovem, natural do Rio de Janeiro e formada em Publicidade, estava numa viagem a solo pela Ásia quando decidiu escalar o vulcão. Ela foi vista pela última vez no dia 21 de junho, mas quando as equipas de resgate chegaram, já não a encontraram. O que se sabe é que Juliana ficou quatro dias à espera de ajuda, sem comida ou agasalho, o que levantou críticas às autoridades indonésias pela demora no resgate.
Esta situação trágica não só provoca um luto imenso na família como levanta questões sobre a segurança das atividades de trekking e a responsabilidade dos guias.