Mãe de recém-nascida decapitada em Madrid detida após descoberta macabra
A Guardia Civil prendeu uma mulher, suspeita de assassinar e desmembrar a sua bebé, cujos restos mortais foram encontrados em dezembro numa fábrica de reciclagem.

A Guardia Civil de Espanha deteve na passada terça-feira, em Vallecas, Madrid, uma mulher suspeita de ter decapitado a sua recém-nascida, encontrada morta em dezembro numa fábrica de reciclagem. A mulher, identificada como Erika e natural do Equador, teria cometido o crime quando a bebé tinha apenas cinco dias de vida.
As investigações levaram os agentes a fazer buscas na residência da família, onde foram encontrados vestígios de sangue que pertenciam à criança. Os restos mortais foram descobertos a 12 de dezembro por um funcionário da fábrica, precipitando uma operação que ficou conhecida como Operação Natal. Os testes de ADN confirmaram que a mãe e a bebé eram originárias do mesmo país sul-americano.
A autópsia realizada revelou que a criança nasceu viva, mas que tinha morrido devido a um corte profundo na garganta, causado por uma arma branca. As autoridades acreditam que a bebé foi desmembrada na casa da família antes de ser colocada em sacos de lixo e atirada para um contentor em Vallecas.
A mulher de 39 anos, que vivia num sexto andar com o marido e três filhos, aguarda agora julgamento em prisão preventiva. O marido, que não se encontrava em casa no momento do ocorrido, não parece ter envolvimento no crime, segundo as autoridades. No entanto, a investigação continua, e as autoridades estão a tentar perceber se este caso está ligado a um trágico incidente anterior, em que Erika foi investigada pela morte de outro recém-nascido há vários anos.
As autoridades já pediram a ajuda da população para averiguar se alguém notou a ausência de um recém-nascido, que poderá ter sido um indicador do crime. A investigação prossegue, e a prioridade é esclarecer todos os pormenores desta situação perturbadora.