Os principais partidos apresentam propostas inovadoras para regular a Inteligência Artificial, promovendo uma utilização ética, justa e alinhada com os interesses sociais.
Num contexto de eleição, vários partidos revelam as suas ideias para a regulamentação da Inteligência Artificial, procurando definir regras que garantam transparência, justiça social e eficiência na sua aplicação.
PS propõe traçar um "roteiro" para a criação de um contrato social tecnológico, que assegure o desenvolvimento da IA de forma justa e orientada para o bem comum. Para complementar, defende a constituição de um Conselho de Ética que supervise as práticas e fomente a proteção de privacidade, além de criar um Centro de Competências na Administração Pública para apoiar políticas e avaliar candidaturas de financiamento público.
AD – Coligação PSD/CDS-PP opta por não instituir estruturas específicas nessa área, preferindo desenvolver códigos de conduta para o uso da tecnologia. Entre as suas propostas, destaca-se o investimento em IA aplicada a vários setores, nomeadamente a educação e a transformação digital na Administração Pública, visando aumentar a eficácia, transparência e proximidade com os cidadãos.
IL defende a formação e qualificação da administração, de modo a implementar modelos de IA que otimizem a tomada de decisões. Na área da defesa, os liberais sugerem investir numa força especializada em tecnologias emergentes, com carreiras específicas na ciberdefesa e cibersegurança.
PCP propõe a criação de um Instituto para a Computação Avançada, em colaboração com universidades, com o objetivo de promover, regular e fiscalizar o avanço tecnológico, assegurando que os direitos fundamentais não sejam comprometidos.
Livre apresenta a ideia de estabelecer uma Agência Nacional para a Inteligência Artificial, que incluiria um órgão regulador exclusivo para as tecnologias de IA, garantindo assim o controlo e a segurança no seu uso.
Chega aposta na informatização integral do Serviço Nacional de Saúde, utilizando IA para melhorar a eficiência e reduzir tempos de resposta. Para a área da defesa, defende a integração da robotização e das tecnologias digitais no campo militar.