Durante o apagão, hospitais enfrentaram dificuldades no reabastecimento dos geradores, mas uma rigorosa gestão e colaboração interinstitucional evitaram qualquer situação crítica.
Após o apagão que sulcou Portugal Continental desde as 11:30, o primeiro-ministro destacou a complexidade em gerir o fornecimento de energia aos hospitais. Com a interrupção do abastecimento elétrico, os geradores, alimentados por combustível, tiveram de ser rapidamente puestos a trabalhar, num cenário em que a cadeia de reabastecimento enfrentava sérias dificuldades.
Em entrevista na residência oficial em São Bento, após a reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro confessou que a situação nos hospitais representou o maior desafio. "A necessidade de reabastecer os geradores, cuja operação depende do combustível, exigiu uma gestão muito rigorosa, visto que os depósitos tinham de ser alimentados continuamente para manter o funcionamento," explicou.
Para além deste desafio operacional, o governo contou com a programação central da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, bem como com o apoio indispensável das Forças de Segurança. Este esforço conjunto garantiu o patrulhamento e a condução dos camiões cisterna, essenciais para o fornecimento do gasóleo necessário aos hospitais.
O primeiro-ministro foi enfático ao afirmar que, apesar de terem ocorrido alguns contratempos operacionais, "não tivemos nenhuma situação limite no abastecimento de energia", mantendo assim a salvaguarda dos serviços de saúde durante o episódio.