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Cardeal de Marselha em destaque para suceder ao Papa Francisco

há 4 horas

Análise de votos do MediaLab do ISCTE indica que o cardeal Jean-Marc Aveline é o principal candidato para ser o novo Papa, com animação em torno de Tolentino de Mendonça.

Cardeal de Marselha em destaque para suceder ao Papa Francisco

Uma recente análise de cenários de votação realizada pelo MediaLab do ISCTE sugere que o cardeal Jean-Marc Aveline, de Marselha, se destaca como o preferido para suceder ao Papa Francisco. Esta avaliação, a que a Lusa teve acesso, apresenta também o português José Tolentino de Mendonça como uma figura relevante nas considerações para o Conclave.

Os autores do Relatório de Prospetiva, Gustavo Cardoso e Carlos Picassinos, delinearam três cenários, nomeadamente “continuidade”, “surpresa” e a “força dos fracos”, que detetam as prioridades dos cardeais que participarão na eleição. Os cardeais Jean-Marc Aveline, Matteo Maria Zuppi e Pietro Parolin emergem como os principais candidatos em dois dos três cenários analisados.

A simulação aponta Jean-Marc Aveline como o favorito devido ao seu perfil de "Proximidade e Diálogo". Por outro lado, José Tolentino de Mendonça é mencionado na categoria de “força dos fracos”, destacando-se entre os cardeais que representam novas vozes e perspectivas na Igreja.

No entanto, a eleição de Mendonça exigiria uma significativa transformação da sua imagem e uma série de alianças estratégicas antes do Conclave, onde atributos como a sua capacidade de dialogar com diversas facções seriam cruciais.

O Relatório sugere que, para que Tolentino de Mendonça seja uma escolha viável, ele necessitará de apoio substancial de diferentes grupos dentro do Colégio de Cardeais, enquanto também dependerá de acontecimentos externos que possam influenciar o resultado das votações.

O Conclave, que se inicia a 7 de maio, terá a responsabilidade de escolher o novo Papa entre 133 cardeais eleitores com menos de 80 anos. A expectativa é de que, todos os dias, se realizem quatro votações, sendo necessário obter pelo menos dois terços dos votos para a eleição.

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