De acordo com a Direção-Geral do Emprego, os despedimentos coletivos ascenderam a 161 no primeiro trimestre de 2025, um aumento em relação aos 125 do ano passado.
Os dados revelados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) indicam que o número de despedimentos coletivos registados no primeiro trimestre de 2025 subiu para 161. Esta cifra representa uma subida face aos 125 casos reportados no mesmo período do ano anterior.
O total de trabalhadores afetados por estes despedimentos alcançou os 1.614, ligeiramente acima dos 1.604 contabilizados no primeiro trimestre de 2024. Analisando a distribuição regional, Lisboa e Vale do Tejo foi a área com maior número de despedimentos, contabilizando 230 trabalhadores, seguida do Norte com 88. Contudo, estes números são consideravelmente inferiores ao que foi observado em 2024, quando Lisboa e Vale do Tejo registou 796 despedimentos e o Norte 503.
As grandes empresas também reduziram o número de despedimentos, com apenas 145 trabalhadores afetados este ano, um decréscimo em relação aos 161 do ano anterior. Ao todo, 50 empresas de diferentes dimensões implementaram processos de despedimento, em comparação com 132 no ano passado.
As áreas de comércio e restauração foram as que mais trabalhadores despediram, com a principal razão associada a um corte na força de trabalho.