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Tragédia Familiar na Grécia: Mulher é Acusada de Matar Quatro Bebés

Uma jovem de 25 anos enfrenta acusações de homicídio de quatro bebés, incluindo as suas duas filhas. A mulher foi detida nesta segunda-feira, alegando estar "possuída pelo demónio" durante os crimes.

há 5 horas
Tragédia Familiar na Grécia: Mulher é Acusada de Matar Quatro Bebés

Na passada segunda-feira, Irini Murtzuka, uma mulher de 25 anos, foi arrestada na Grécia e está a ser acusada de homicídio em série, envolvendo a morte de quatro bebés, das quais duas eram suas filhas. A detenção ocorreu num contexto perturbador, onde a suspeita alegou estar "possuída pelo demónio" nos momentos dos crimes.

Os incidentes remontam a 2020, quando a mulher tentou asfixiar a sua ex-companheira durante o sono. A vítima conseguiu escapar e denunciou a situação às autoridades.

Um ano mais tarde, em fevereiro de 2021, uma bebé de seis meses sob os cuidados de Irini faleceu. A autópsia indicou que a criança tinha morrido de pneumonite intersticial e ataque epilético.

De 2021 a 2023, Irini foi acusada da morte das suas próprias filhas. A primeira, que nasceu em junho de 2022, faleceu devido a pneumonite intersticial, enquanto a segunda, em 2023, sucumbiu a uma paragem cardíaca no hospital. É suspeitado que haja tentativas anteriores de homicídio envolvendo esta segunda filha.

Durante o interrogatório, Irini confessou também a morte da sua irmã, de apenas 18 meses, em 2016, quando a mulher tinha apenas 14 anos. Ela relatou a memória vívida do som que a bebé fez antes de falecer.

Embora a polícia tenha confirmado o envolvimento de Irini em quatro casos de homicídio, há suspeitas de que ela possa estar ligada a mais duas mortes: uma em 2016, quando era menor de idade, e outra prevista para agosto de 2024.

A nova investigação reabriu o caso, pois os relatórios forenses iniciais informavam sobre causas patológicas, mas a polícia obteve novas evidências que indicam asfixia como motivo das mortes. A investigação envolveu depoimentos e exames médicos de quase cem pessoas, procurando identificar um padrão nos crimes.

A relação conturbada de Irini com a sua mãe foi um aspecto crucial explorado pela polícia, considerando que discussões intensas entre ambas poderiam ter influenciado as ações da suspeita.

Irini, que tem sido um rosto familiar nas televisões gregas ao declarar a sua inocência, desencadeou um escândalo que levou o governo a suspender o serviço de medicina legal do hospital de Patras, responsável pelas autópsias, com o intuito de restaurar a credibilidade do sistema judicial numa altura de grande comoção social.

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