Após um apagão que afetou diversos serviços, desde a água na prisão de jovens em Leiria a a comunicação nos tribunais, medidas emergenciais asseguraram a continuidade dos processos.
As autoridades confirmaram que a interrupção no abastecimento de água na prisão para jovens em Leiria foi resolvida, conforme informou a Câmara Municipal e o Ministério da Justiça. Este episódio integra um conjunto de desafios provocados pelo apagão que afetou inúmeros serviços em Portugal e Espanha.
O Ministério da Justiça revelou também que o Instituto de Registos e Notariado tem enfrentado "constrangimentos pontuais", o que dificulta a emissão de pedidos de renovação e autorizações de residência. No Balcão Único do Prédio, a comunicação tem sido comprometida, prejudicando a consulta de processos, enquanto os tribunais já retomaram as atividades, ainda que existam instabilidades na rede.
Em simultâneo, um corte generalizado no fornecimento elétrico, iniciado na segunda-feira às 11:30, provocou o encerramento de aeroportos, congestionamentos no trânsito e a escassez de combustíveis. O operador E‑Redes confirmou esta manhã que o serviço de eletricidade voltou ao normal.
Nos estabelecimentos prisionais e centros educativos, o restabelecimento da eletricidade ocorreu entre as 18:16 de segunda-feira e as 01:05 de hoje, permitindo que a prestação de serviços, incluindo a distribuição de refeições e medicação, se mantivesse sem interrupções. Além disso, o controlo da vigilância eletrónica foi transferido para as equipas do Funchal e de Ponta Delgada, passando, por volta das 24:00, a ser monitorizado centralizadamente pelo Centro Nacional de Acompanhamento de Operações.
Na sequência deste evento, o Ministério da Justiça garantiu que os prazos judiciais, que não puderam ser cumpridos na segunda-feira, encontram-se salvaguardados por norma legal, assegurando a continuidade dos processos mesmo face às adversidades.