O presidente Miguel Albuquerque entrega o programa de Governo para os próximos 4 anos e meio, refletindo a vontade dos eleitores e o compromisso com o desenvolvimento regional.
Na próxima quarta-feira, o presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, vai apresentar na Assembleia Legislativa o programa que guiará os próximos 4 anos e meio. Este documento, que se baseia na vontade dos eleitores manifestada nas eleições regionais de 23 de março, promete dar resposta às necessidades de estabilidade e crescimento na região.
Durante a apresentação do Programa PhD Empresas, organizada pela ARDITI, Albuquerque sublinhou que os madeirenses optaram por rejeitar conversas populistas e propostas adventuristas, confirmando assim o desejo de um governo que cumpra os compromissos assumidos. “O nosso programa reflete a escolha que a maioria dos eleitores fez, procurando garantir tranquilidade e um Governo eficiente para este mandato”, afirmou o dirigente do PSD/CDS-PP.
O novo plano, que será entregue à presidente do parlamento madeirense, Rubina Leal, está agendado para debate entre os dias 06 e 08 de maio, passando a verificar se os compromissos assumidos fazem eco com as expectativas dos cidadãos.
Nas eleições regionais, o PSD conseguiu eleger 23 deputados, num parlamento de 47 elementos, formando a maioria absoluta através de um acordo com o CDS-PP, representado pelo ex-presidente da Assembleia Regional, José Manuel Rodrigues, agora responsável pela Economia. Outros partidos também marcaram presença, com o JPP a integrar 11 deputados, o PS a reduzir para 8 elementos, enquanto o Chega e a IL elegeram, respetivamente, 3 e 1 parlamentares.
Estas eleições antecipadas foram convocadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, após uma moção de censura que, pela primeira vez, derrubou um executivo regional na história da Madeira. O episódio, associado a processos judiciais que envolvem membros do executivo – incluindo o próprio Albuquerque, arguido por suspeitas de corrupção – levou a uma reestruturação política que culminou na formação de um Governo minoritário, sucedido em maio após novas eleições.