O Kremlin considera "inadmissível" o tom das exigências europeias e mantém firmeza na sua postura em relação à guerra na Ucrânia.
O Kremlin anunciou a recusa a uma trégua de 30 dias na guerra com a Ucrânia, proposta tanto por Kiev como por vários líderes europeus. Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, classificou como "inadmissível" o tom das ameaças que acompanharam o pedido para o cessar-fogo.
"Não se pode falar assim com a Rússia", afirmou Peskov, refletindo a firmeza da posição russa em relação a qualquer pressão externa.
Embora receba avisos de novas sanções por parte dos aliados ocidentais, o presidente Vladimir Putin tem demonstrado resistência em depor as armas. A sua recusa em aceitar a proposta de cessar-fogo coloca em risco as esperanças de um acordo, enquanto a Ucrânia foi instada a participar numa mesa de negociações na Turquia.
No passado sábado, líderes como o presidente ucraniano Vlodymyr Zelensky, o presidente francês Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros do Reino Unido e Polónia, Keir Starmer e Donald Tusk, reuniram-se em Kiev. Eles apelaram à Rússia para um cessar-fogo total e incondicional durante 30 dias, a partir de segunda-feira, alertando sobre possíveis novas sanções económicas caso essa proposta não fosse aceite.
Durante a reunião, tanto Merz quanto Macron sublinharam a possibilidade de um "aumento drástico das sanções", deixando claro que os principais aliados da Ucrânia estão a coordenar esforços com as autoridades norte-americanas.