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Putin destaca a presença de combatentes franceses na guerra na Ucrânia

há 5 horas

O Presidente russo, Vladimir Putin, revelou que lutadores franceses estão ao lado das forças russas na Ucrânia, elogiando o apoio europeu e a partilha de valores.

Putin destaca a presença de combatentes franceses na guerra na Ucrânia

Na quarta-feira, Vladimir Putin, Presidente da Rússia, anunciou que indivíduos franceses estão a combater na Ucrânia ao lado do exército de Moscovo. Durante uma conferência com estudantes, em que celebrou o 80.º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazi, Putin não especificou números, mas fez uma referência à unidade que estes combatentes formaram, nomeando-a "Normandie-Niemen", em homenagem à mítica esquadrilha da Força Aérea Francesa que auxiliou as forças soviéticas na Segunda Guerra Mundial.

O líder russo sublinhou que sempre existiram e continuarão a existir pessoas na Europa que se alinham com os valores e princípios da Rússia, embora muitos permaneçam em silêncio. "Cedo ou tarde, as relações entre a Rússia e a Europa serão restabelecidas, não há dúvidas sobre isso", expressou Putin.

A presença de combatentes estrangeiros, tanto em forças russas como ucranianas, tem sido uma constante desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. Garantidamente, a Coreia do Norte está oficialmente envolvida no conflito, com milhares de soldados destacados na zona russa de Kursk, que sofreu ataques ucranianos em agosto do ano passado.

Na última segunda-feira, Putin também destacou o "heroísmo e a dedicação" dos combatentes norte-coreanos, cujas baixas se elevaram a cerca de 600 soldados mortos, conforme relatou um deputado sul-coreano.

A Coreia do Norte tem apoiado as operações na região, tendo mobilizado 18 mil tropas em dois momentos, embora o número de confrontos tenha diminuído desde a recaptura de Kursk em março. Enquanto isso, os Estados Unidos tentam mediar um cessar-fogo, embora os combates continuem intensos.

Curiosamente, as recentes declarações de Putin sobre a participação de combatentes franceses na guerra surgem dias depois de Paris ter denunciado uma campanha de ciberataques atribuída aos serviços de espionagem russos, incluindo incidentes que afetaram a campanha eleitoral de Emmanuel Macron em 2017. A embaixada russa em França respondeu às acusações, considerando-as "infundadas".

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#Putin #GuerraUcrânia #Ciberataques