Mundo

Progresso nas Negociações EUA-China Apreendida pelos Líderes

há 1 dia

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou avanços significativos nas negociações com a China, o que pode marcar um novo capítulo na guerra comercial entre as duas potências.

Progresso nas Negociações EUA-China Apreendida pelos Líderes

No decurso de uma breve declaração conjunta com o secretário do Comércio, Jamieson Greer, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que houve "avanços significativos" nas negociações entre os Estados Unidos e a China. Esta foi a primeira reunião desde o início da recente guerra comercial, impulsionada pelo aumento das tarifas decidido pelo Presidente norte-americano.

Bessent elogiou a "diligência" da delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro He Linfeng, ao longo deste fim de semana de negociações. "As discussões foram produtivas", disse ele, informando que um relatório detalhado sobre o progresso alcançado será apresentado na próxima segunda-feira em Washington.

Jamieson Greer também se mostrou otimista, indicando que as divergências comerciais entre os dois países não eram tão vastas quanto poderiam sugerir. No sábado, o Presidente Donald Trump manifestou-se positivamente sobre o andamento das negociações, embora tenha reconhecido a necessidade de reiniciar devido a desacordos gerados pelas tarifas elevadas impostas sobre produtos chineses, que se elevam a centenas de milhares de milhões de dólares.

"Negociou-se um recomeço de forma amigável e construtiva", afirmou Trump nas redes sociais, apontando que "grandes progressos" foram feitos.

Por outro lado, a China manteve-se silenciosa sobre os detalhes das conversações, limitando-se a indicar, através da agência Xinhua, que as discussões em Genebra representam "um passo importante para a resolução do conflito".

A reunião, que teve lugar nas instalações do representante suíço nas Nações Unidas, constituiu o primeiro encontro face a face entre os líderes das duas maiores economias mundiais desde que Trump anunciou uma sobretaxa de 145% sobre produtos chineses, além das tarifas já estabelecidas. Pequim respondeu com tarifas de 125% sobre produtos norte-americanos e prometeu combater essas medidas até ao último momento.

Como resultado, o comércio bilateral enfrentou uma paragem significativa, provocando turbulências nos mercados financeiros.

Tags:
#EUAChina #AcordosComerciais #GuerraComercial