Política

PPM defende regionalização e proteção ambiental na campanha eleitoral

há 13 horas

O PPM, liderado por Paulo Estêvão, foca a regionalização e a revogação da lei dos solos, além de contestar a sigla AD usada pelo PSD e CDS nas eleições.

PPM defende regionalização e proteção ambiental na campanha eleitoral

Na recente entrevista à Lusa, Paulo Estêvão, secretário-geral do Partido Popular Monárquico (PPM), destacou a regionalização como uma prioridade essencial na sua agenda política para as legislativas de 18 de maio. Na sua visão, esta medida é crucial para promover o equilíbrio territorial em Portugal.

"É fundamental avançar com o processo de regionalização, começando por uma região piloto, o Algarve, que possui uma definição histórica e geográfica clara", frisou Estêvão. Ele acredita que esta experiência inicial poderá servir de modelo para a expansão desta abordagem a outras regiões do país.

Além da regionalização, o líder do PPM manifestou uma preocupação profunda com a proteção ambiental, reafirmando que o seu partido tem sido um precursor do discurso ecologista nacional. Uma das suas propostas centrais é a revogação das últimas alterações à lei dos solos, que, segundo Estêvão, tem comprometido o potencial agrícola e a diversidade ecológica do país.

"É imperativo salvaguardar as reservas agrícolas e ecológicas, que têm sofrido crescente pressão nos últimos anos", denunciou o secretário-geral. Ele destacou a importância histórica das Reserves Agrícola e Ecológica Nacional para garantir a autossuficiência alimentar.

Além disso, o PPM está a preparar uma contestação ao uso da sigla AD pelo PSD e CDS, que considera prejudicial à sua imagem e à compreensão pública. "Após 46 anos de ligação à sigla AD, é necessário clarificar que não estamos associados a essa designação nas eleições", sublinhou Estêvão.

O partido anunciou também a intenção de realizar protestos cívicos pacíficos durante os comícios da coligação PSD-CDS, de modo a garantir que a mensagem de identificação do PPM não se perca na comunicação social. "Estamos comprometidos em proteger os nossos direitos, sempre de forma ordeira e pacífica", afirmou.

Por fim, o PPM solicitou uma reunião com a Comissão Nacional de Eleições para discutir a viabilidade legal de protestos ao longo da campanha.

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