No Web Summit Rio, startups portuguesas destacam o enorme potencial do mercado brasileiro para acelerar a internacionalização e o crescimento, beneficiando do ambiente dinâmico e diversificado do país.
O Web Summit Rio serviu de ponto de viragem para várias startups portuguesas, que identificaram no Brasil o terreno ideal para expandir os seus negócios. Segundo Miguel Alves Ribeiro, fundador da sheerME, a experiência no evento foi a faísca que os fez apostar na internacionalização para o país, onde já conta com quase 30 colaboradores só no Rio de Janeiro.
Ribeiro recorda o boom tecnológico que Lisboa viveu entre 2015 e 2016 com a chegada deste megaevento, enfatizando que o ambiente atual no Brasil, a maior economia da América Latina, preconiza oportunidades semelhantes para as empresas portuguesas. Um alerta foi feito para que os estreantes não negligenciem a gestão administrativa e legal, adaptando os seus processos ao contexto brasileiro, descrito por ele como “um continente” onde cada estado tem uma dimensão própria.
Outro empreendedor, Mauro Frota, cofundador da BHOUT, destacou que o Brasil representa o segundo maior mercado do mundo para o sector fitness, contando com um público exigente e em rápida expansão, o que beneficia a sua inovação. O seu projeto, que introduziu o primeiro saco de boxe inteligente do mundo, une sensores e inteligência artificial, preparado para atender às exigências locais de saúde e fitness.
Na terceira edição do evento, o Rio de Janeiro torna-se o centro global de inovação com 28 startups portuguesas entre mais de mil participantes. Com palestras sobre inteligência artificial, sustentabilidade, tecnologia financeira e diversidade, o evento visa criar novas ligações num cenário de mudança das alianças comerciais globais, tendo também impactos económicos significativos na região.