Política

Pedro Nuno Santos e a CPI à Spinumviva: uma virada inesperada

há 1 semana

O líder da IL critica a decisão de abandonar a comissão de inquérito à Spinumviva, apontando falta de novidades e postura surpreendente num cenário político conturbado.

Pedro Nuno Santos e a CPI à Spinumviva: uma virada inesperada

Lisboa, 2023 – Durante a conferência Fabrica 2030, realizada pelo jornal Eco, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou esperar que a comissão de inquérito sobre a Spinumviva se revele desnecessária até ao final da campanha eleitoral. Segundo o dirigente, “tenho expectativa de que consigamos esclarecer o que ainda falta esclarecer”.

Em declarações após uma reunião com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Rui Rocha, líder da IL, criticou duramente essa decisão e referiu que só existem duas hipóteses: ou Pedro Nuno Santos tem acesso a informações exclusivas – o que obrigaria a sua divulgação à população – ou está a agir com base na mesma informação de meses atrás, atitude que classificou como “absolutamente surpreendente” e irresponsável.

Rui Rocha destacou ainda que o abandono da comissão pode ser prejudicial, especialmente após os erros de gestão associados à recente condução política que, segundo ele, já colocou o país numa situação de crise. O dirigente da IL reforçou que a oposição, que antes defendia a necessidade desse instrumento de esclarecimento, agora se vê numa postura contraditória. “É surpreendente ver um líder que antes defendeu com unhas e dentes a comissão e, na ausência de novas informações, decide dispensá-la”, argumentou.

Em resposta à indagação sobre as críticas direcionadas à condução dos casos envolvendo figuras do PS e do PSD, Rui Rocha recusou-se a estabelecer comparações, afirmando que a IL prefere centrar-se em propostas e em garantir um futuro de sucesso para o país, sem recorrer a ataques pessoais.

Quando questionado acerca dos três dias de luto nacional decretados pelo falecimento do Papa Francisco e da coincidência com as comemorações do 25 de Abril, o líder defendeu que, embora considere apropriada a marcação dos dias de luto, a data histórica do 25 de Abril deve manter-se intacta e ser celebrada como previsto.

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