Política

Leitão Amaro defende eficácia da comunicação do Governo e critica PS

há 3 horas

O ministro da Presidência elogiou a resposta do Governo durante o apagão elétrico, acusando o PS de aproveitar politicamente a situação, que não causou vítimas.

Leitão Amaro defende eficácia da comunicação do Governo e critica PS

Na passada quarta-feira, António Leitão Amaro, ministro da Presidência, reafirmou a eficácia da comunicação do Governo durante o apagão que afetou Portugal e Espanha, em resposta a várias críticas, especialmente do Partido Socialista (PS). Durante um debate de urgência na comissão permanente do parlamento, agendado pelo PCP, o ministro sublinhou que “quando muitos se concentraram nas críticas à comunicação, o nosso país é apontado como um exemplo em termos de gestão da crise”.

Leitão Amaro disse que o foco nas dificuldades de comunicação revela que “o essencial funcionou”, referindo-se à ausência de vítimas durante o incidente. O ministro lamentou que o PS, em vez de reconhecer a gestão eficaz da situação, tenha optado por ser “oportunista” aproveitando uma desgraça que não se consumou.

O governante destacou os esforços do executivo em comunicar com a população através de múltiplos canais, desde rádios a redes sociais. “Optámos pela rádio, pois sabemos que é o meio mais resiliente. A interrupção ocorreu às 11:33; eu próprio, em nome do Governo, comuniquei ao país menos de uma hora depois. O primeiro-ministro fez três intervenções nesse dia, sendo a primeira às 15:05”, explicou.

Leitão Amaro fez questão de mencionar que a comunicação foi contínua e que, ao longo do dia, ministérios, autoridades e fornecedores de energia compartilharam informações com as populações. “O nosso objetivo foi assegurar que a informação necessária fosse transmitida sem recorrer a exercícios de propaganda política”, frisou.

O ministro enfatizou a necessidade de “uma liderança serena e competente” na gestão da crise, afirmando que o Governo atuou de forma a declarar a situação de crise energética e ativar os mecanismos legais de coordenação de contingência, garantindo abastecimento prioritário a serviços essenciais como hospitais, forças de segurança e Proteção Civil.

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