Em Santarém, o secretário-geral do PS critica a AD por desprezar áreas essenciais – como a saúde – e denuncia políticas que favorecem poucos, apelando por um país com mais estabilidade e justiça.
Durante um evento em Santarém, no Centro Nacional de Exposições, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, criticou duramente o atual executivo da AD, acusando-o de não ter visão para o futuro de Portugal e de favorecer apenas uma pequena minoria.
“A AD prova que não possui ambição nem capacidade para desenvolver a economia e gerir áreas cruciais, como a saúde,” afirmou, utilizando o setor como exemplo das deficiências em políticas públicas. Segundo ele, o Governo tem apagado a confiança da população, reforçando um sistema que privilegia poucos.
Pedro Nuno Santos recordou ainda que o próprio PS, responsável pelo Orçamento do Estado, garantiu a estabilidade que permitiu ao executivo governar – algo que nunca foi desejado para estas eleições. Para o líder socialista, as ações do Governo nos últimos doze meses agravam problemas já existentes, com a economia e, sobretudo, a saúde a sofrerem consequências diretas.
Refletindo sobre a gestão dos serviços de saúde, o líder sublinhou a situação do INEM, as dificuldades de acesso a médicos de família e as deficiências nas unidades de saúde. “Na área da saúde é onde se evidencia o fracasso; prometeram soluções rápidas e eficazes, mas os utentes continuam por ser atendidos,” referiu.
No domínio habitacional, Pedro Nuno Santos lamentou que as medidas adotadas tenham estimulado apenas a especulação imobiliária, deixando muitos jovens cada vez mais afastados da possibilidade de adquirir uma casa. Em contrapartida, o líder destacou as políticas de governação passadas dos socialistas, que apostaram no aumento dos salários médios, nas pensões e no investimento na ciência.
Apresentando as propostas do programa socialista, o secretário-geral afirmou que o seu projeto é sério, responsável e viável, mencionando medidas como a redução do IVA na eletricidade, a regulação dos preços do gás e uma diminuição do Imposto Único de Circulação (IUC).