O atum é nutritivo, mas o seu elevado teor de mercúrio levanta questões. Saiba como consumir com segurança para beneficiar dos seus nutrientes sem expor a sua saúde.
O debate sobre a presença de mercúrio no atum tem vindo a ganhar força, uma vez que este peixe acumula o metal devido ao seu hábito alimentar. Ao consumir peixes mais pequenos, que já se encontram contaminados, o atum acaba por concentrar mercúrio nos seus tecidos com o passar do tempo, como explica o site Healthline.
Esta acumulação não se limita ao peixe – a nossa exposição a níveis elevados de mercúrio pode ter consequências sérias. Estudos alertam que elevada ingestão deste metal pode conduzir à morte de células cerebrais, prejudicando funções como a memória, o foco e a coordenação motora. Adicionalmente, estão associados riscos aumentados de doenças cardíacas.
Apesar destas preocupações, o atum oferece benefícios nutricionais importantes, sendo uma fonte rica em proteína, gorduras saudáveis e vitaminas. Para usufruir dos benefícios dos ómega-3 e outros nutrientes, a FDA recomenda uma ingestão de 85 a 140 gramas, duas ou três vezes por semana. Adicionalmente, é prudente diversificar o consumo, optando por outras espécies de peixe que apresentem níveis de mercúrio inferiores a 0.3 ppm.