O PSI regista subida com 11 papéis em alta, tendo a EDP Renováveis como protagonista, enquanto bolsas europeias e asiáticas mostram otimismo apesar de algumas quedas pontuais.
Lisboa, 09:25 – O PSI manteve a tendência positiva desta manhã, avançando 0,32% até os 6.900,61 pontos. Entre os papéis que marcaram a subida, a EDP Renováveis destacou-se, liderando os ganhos, acompanhada dos papéis do BCP (+1,22% a 0,56€), da Corticeira Amorim (+1,22% a 7,47€) e da Galp Energia (+1,02% a 13,89€).
Adicionalmente, empresas como Mota-Engil (+0,78% a 3,38€), EDP (+0,60% a 3,37€), CTT (+0,54% a 7,41€), Ibersol (+0,22% a 9,20€), REN (+0,18% a 2,86€), Navigator (+0,12% a 3,31€) e Semapa (+0,10% a 16,10€) registaram movimentos positivos, ainda que com uma subida mais moderada. Por outro lado, os títulos da Jerónimo Martins, NOS, Sonae e Altri viram-se em ligeira desvalorização, com quedas que variaram entre 0,08% e 0,28%.
No panorama europeu, as principais bolsas abriram em alta, seguindo o desempenho positivo do fecho de quinta-feira e o encerramento em alta de Wall Street, impulsionado pelos resultados da Alphabet que superaram as expectativas. O índice EuroStoxx 600, por exemplo, ganhou 0,50% para 519,11 pontos, enquanto as bolsas de Londres, Paris, Frankfurt, Madrid e Milão registaram subidas modestas.
Na Ásia, o Nikkei, índice principal da Bolsa de Tóquio com 225 ações, fechou com um avanço de aproximadamente 2%, enquanto o Hang Seng, minutos antes do encerramento, subia 0,67%. Em paralelo, o Partido Comunista Chinês anunciou medidas destinadas a estabilizar e dinamizar a economia, num esforço para atenuar os efeitos da guerra comercial com os EUA.
Em contraste, os índices da Índia, o BSE Sensex e o Nifty 50, sofreram perdas acentuadas durante a jornada, influenciados pelas crescentes tensões diplomáticas após os recentes ataques terroristas em Caxemira, que agravaram a situação com o Paquistão.
No final de quinta-feira, Wall Street teve um fecho positivo, obrigado pelo desempenho das gigantes tecnológicas. O Dow Jones Industrial Average subiu 1,23%, o S&P 500 avançou 2,03% e o Nasdaq ganhou 2,74%. A Alphabet revelou lucros de 34.540 milhões de dólares (30.322 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2025, um incremento de 46% face ao mesmo período do ano anterior.
Em Espanha, o grupo Mapfre reportou um resultado líquido de 275,9 milhões de euros no primeiro trimestre, um crescimento de 27,6%, apesar dos 85 milhões gastos com os incêndios na Califórnia, impulsionado pelo ramo Não Vida.
No mercado da dívida, a obrigação alemã a 10 anos subia para 2,469%, enquanto a obrigação espanhola avançava para 3,103%. Entre as matérias-primas, os preços do petróleo ficaram em alta – com o Brent a registar um ganho de 0,63% a 66,97 dólares e o West Texas Intermediate (WTI) a subirem 0,70% a 63,23 dólares – e a onça de ouro descia 1,37% para 3.303 dólares.
Com o euro a desvalorizar 0,34%, cotado a 1,134 dólares, e a bitcoin a registar um ligeiro aumento de 0,13% para 93.571 dólares, os mercados financeiros continuam a refletir um cenário global marcado por contrastes e otimismo moderado.