Luís Montenegro defende que, apesar dos desafios, o Serviço Nacional de Saúde apresenta progressos notáveis em comparação com o ano anterior, fruto de esforço e investimento contínuo.
O primeiro-ministro Luís Montenegro afirmou recentemente que "a situação da Saúde há um ano era pior do que a de hoje", referindo-se à melhoria gradual observada no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Em resposta às críticas do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que acusou o governo de evadir responsabilidades, Montenegro defendeu o empenho governamental em superar problemas históricos com muito trabalho.
Investimento e compromisso marcam a estratégia atual, na qual são priorizados maiores recursos para a contratação de mais médicos e o reforço das equipas de enfermeiros e assistentes. Segundo o primeiro-ministro, as iniciativas implementadas já se refletem numa redução dos tempos à espera para consultas e cirurgias, bem como numa diminuição do número de serviços de urgência encerrados – embora a situação ainda não seja considerada ideal.
Após participar na Maratona da Europa, em Aveiro, Montenegro sublinhou que os esforços do governo destinam-se a resolver os desafios do SNS progressivamente, afirmando que "não se pode exigir que se faça, num ano, aquilo que outros não conseguiram em décadas". Em diálogo sobre a importância do reconhecimento dos portugueses, o líder de Governo defendeu que, nas próximas eleições, o eleitorado avaliará os resultados e as medidas tomadas.
No mesmo contexto, o secretário-geral do PS criticou a gestão atual, afirmando que existem ainda serviços de urgência, nomeadamente em ginecologia/obstetrícia e pediatria – especialmente na região de Lisboa e Vale do Tejo –, que permanecem encerrados. Ainda assim, o primeiro-ministro reforça que os progressos já realizados demonstram maior agilidade e eficácia no desempenho do sistema de saúde.