Durante o programa, Júlia Pinheiro inquiriu Ventura sobre as suas críticas passadas ao Papa, comparando-as com os seus recentes comentários de pesar. A troca acendeu um debate sobre coerência e liberdade de expressão.
Numa tarde de 22 de abril, durante a sua transmissão, a apresentadora Júlia Pinheiro recebeu o líder do partido Chega, André Ventura. No decorrer do programa, Pinheiro expôs a contradição entre as críticas veementes que, no passado, dirigiu ao Papa Francisco e os sentimentos elegantes expressos recentemente, logo após a notícia da sua morte.
Em direto, Pinheiro recordou que Ventura numa ocasião referira que o Papa “prestava um mau serviço” e, no dia anterior, referira que “hoje é um dia de tristeza e sofrimento”, enaltecendo a figura do pontífice pela sua proximidade e simplicidade. A apresentadora questionou: “Diga-me lá, é sonso ou é hipócrita?”
Ventura rebateu afirmando que, “nem uma coisa nem outra”, criticando os ambientes onde a liberdade de pensamento parece ser restringida, mesmo entre os que se identificam com a igreja. Segundo ele, em Portugal, é possível pertencer a uma instituição religiosa e ainda criticar os seus líderes, mantendo uma postura genuína.