Rui Rocha, líder da IL, critica retrocessos em áreas essenciais e defende mudanças imediatas rumo a um Portugal mais liberal e moderno.
Rui Rocha, presidente da IL, recordou que, passados 51 anos desde o 25 de Abril, alguns dos compromissos assumidos ainda não se concretizaram, apesar das liberdades políticas, de expressão e religiosas atualmente gozadas.
Durante uma sessão solene na Assembleia da República, o líder da IL apontou para falhas em setores como a saúde, onde nem todos têm a possibilidade de escolher o seu médico, e na habitação, onde o intervencionismo e a burocracia têm criado uma escassez de oportunidades para muitos portugueses. Na educação, afirmou que fatores como a localização determinam o acesso dos alunos às instituições públicas, refletindo um sistema que, na perspetiva dele, não favorece os jovens e contribui para elevados índices de desemprego.
Rui Rocha criticou também o Governo da AD, argumentando que a falta de coragem para empreender reformas e modernizar o país implicou o adiamento de mudanças essenciais. Segundo ele, essa transformação urgente terá início a 18 de maio, marcando uma viragem para um Portugal mais liberal, moderno e próspero.