Política

"Henrique Gouveia Melo critica a política desatualizada da concorrência"

O candidato à Presidência da República, Henrique Gouveia Melo, afirmou que os seus opositores continuam a basear-se em experiências ultrapassadas, apresentando propostas que não se adequam aos desafios atuais.

30/06/2025 16:00
"Henrique Gouveia Melo critica a política desatualizada da concorrência"

O almirante Henrique Gouveia Melo teceu hoje duras críticas à sua concorrência na corrida à Presidência da República, afirmando que eles "ainda falam da experiência antiga e da política desatualizada", o que considera ser uma oferta "completamente antiquada" face ao que o mundo atual exige. A declaração foi feita em Ponta Delgada, nos Açores, durante uma conferência sobre geoestratégia internacional.

O candidato aproveitou a ocasião na Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) para expressar a sua visão sobre a evolução do Governo, que, segundo ele, "já começou a mudar". Gouveia Melo salientou que nas últimas eleições legislativas, não se abordaram as reformas necessárias, mas agora o executivo apresenta um programa reformista que pode ser visto como uma "adaptação" às novas realidades sociais e económicas.

No decorrer do evento, o almirante também falou sobre a imigração, reconhecendo que este fenómeno se tornou um "problema" que não pode ser ignorado. Defendeu que é necessário regular a imigração e integrar os imigrantes na sociedade, "criando um bloco de medidas que definam uma política eficaz". Gouveia Melo alertou para o risco de se formarem diferentes sociedades coexistindo no mesmo território e destacou a importância de controlar os fluxos migratórios para proteger os interesses nacionais, sempre com uma componente humanitária garantida.

Durante a conferência, Gouveia Melo frisou que a política de imigração existente era "descontrolada", levando a consequências negativas e a uma sociedade reativa.

Abordando a ordem global, o candidato notou uma "alteração significativa na dinâmica internacional", onde "o poder da força" tem prevalecido sobre a diplomacia. Para Portugal, um país de menor dimensão, o fortalecimento das alianças, especialmente com os Estados Unidos, é crucial.

Gouveia Melo também sublinhou a importância estratégica dos Açores, referindo que a sua posição no Atlântico será ainda mais valorizada na nova economia. Ele defendeu a necessidade de uma "grande base aeronaval" na região, numa colaboração com a NATO, considerando as Lajes como um importante "garante de segurança" para o país.

Em suma, Gouveia Melo posicionou os EUA como aliados naturais de Portugal, sobretudo num mundo competitivo, onde o país deve buscar soluções que assegurem a sua segurança e a sua relevância no cenário internacional.

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