Economia

Greve nos sectores da distribuição e turismo com consequências limitadas

há 4 horas

A greve promovida nos sectores da distribuição, hotelaria e turismo tem um impacto considerado "residual", visando essencialmente a participação dos trabalhadores nas comemorações do 1º de Maio, segundo a Fesaht.

Greve nos sectores da distribuição e turismo com consequências limitadas

A greve iniciada hoje pela Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços (Sitese) teve como principal intenção permitir que os trabalhadores se unam nas celebrações do 1º de Maio.

Apesar do seu impacto ser considerado limitado, esperam-se perturbações em algumas unidades, especialmente na tarde, quando ocorrem a maioria das festividades. Eventuais afetações poderão ser notadas em cantinas hospitalares durante o almoço, na distribuição nos hospitais, bem como no serviço de bares a bordo dos comboios alfa e intercidades. Embora seja feriado, o efeito poderá igualmente ser sentido na hotelaria e na restauração, mas as consequências serão mínimas, conforme frisou Afonso Figueiredo da Fesaht.

No preâmbulo do 1.º de Maio, o Sitese anunciou uma paralisação com início à meia-noite e término às 24:00 horas, dirigida aos trabalhadores do comércio e serviços abrangidos pela APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.

Esta mobilização justifica-se pela reivindicação de "um trabalho digno", a luta contra a precariedade, a necessidade de aumentos salariais, e a defesa dos direitos laborais, assim como o cumprimento da negociação coletiva.

O aviso de greve da Fesaht inclui trabalhadores de uma vasta gama de sectores, tais como agricultura, hotelaria, serviços de limpeza, e vários estabelecimentos de turismo e lazer, além da restauração e transportes.

O foco principal é garantir a presença nas manifestações organizadas pela CGTP-IN, onde se reivindicam aumentos salariais, a fixação de limites nos preços de bens essenciais, e a taxação sobre lucros empresariais excessivos. O pedido de aumentos salariais de 15%, incremento do Salário Mínimo Nacional para 1.000 euros e a atribuição de dois dias de descanso semanal consecutivos também são exigências em destaque.

Os trabalhadores clamam ainda por melhorias nas condições sociais, incluindo o aumento das pensões e reformas, e a revogação de normas laborais prejudiciais, juntamente com a aplicação de um imposto sobre os lucros dos grandes grupos empresariais.

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