Frontex dá início a inquérito sobre naufrágio de barco da Polícia Marítima
A Frontex investiga o naufrágio de um barco da Polícia Marítima portuguesa durante uma missão de resgate em Lesbos, garantindo apoio às autoridades nacionais.

A Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) revelou, no dia de hoje, que está a colaborar com as autoridades de Portugal e Grécia na investigação do naufrágio que envolveu um barco de patrulha da Polícia Marítima portuguesa. O incidente ocorreu na segunda-feira ao largo da ilha grega de Lesbos, durante uma operação de busca e salvamento de migrantes, resultando no resgate seguro da tripulação composta por cinco portugueses e um grego.
Num comunicado, a Frontex afirmou estar "em estreito contacto" com as autoridades competentes e que já se encontra em andamento uma investigação formal para apurar as causas do naufrágio. "Estamos comprometidos em fornecer todo o apoio necessário durante o inquérito", acrescentou a agência, que elogiou a profissionalidade demonstrada pelos oficiais envolvidos na operação.
A Autoridade Marítima Nacional também emitiu um comunicado na noite de segunda-feira, sublinhando que o incidente ocorreu "durante uma ação de busca e salvamento de migrantes" e confirmando que os seis membros da tripulação foram resgatados e estão bem de saúde. Para apurar as causas do acidente, a força policial portuguesa instaurou um processo de averiguações.
A operação foi desencadeada após 36 imigrantes que foram avistados pela polícia numa praia de Lesbos terem informado as autoridades sobre o desaparecimento de outros membros do grupo no mar.
A Frontex desempenha um papel fundamental ao apoiar os países da União Europeia e do espaço Schengen na gestão das suas fronteiras externas.