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Fecho Inaceitável das Urgências Obstétricas em Almada

há 23 horas

A Ordem dos Enfermeiros critica o encerramento das urgências de Obstetrícia e Ginecologia no Hospital Garcia de Orta, afirmando que com a equipa adequada a unidade poderia funcionar seguramente, evitando riscos para mães e bebés.

Fecho Inaceitável das Urgências Obstétricas em Almada

A Ordem dos Enfermeiros manifestou indignação com o fecho das urgências de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, considerando a decisão “incompreensível”. Segundo o bastonário Luís Filipe Barreira, manter uma equipa completa é mais do que viável, sobretudo num contexto em que os recursos humanos são escassos para completar as escalas nos serviços de urgência.

Apesar de estarem agendados sete enfermeiros especializados em Saúde Materna e Obstétrica, juntamente com dois médicos, a unidade foi encerrada, situação que, segundo a Ordem, representa um desperdício de recursos essenciais. Barreira expôs que os enfermeiros conseguem, de forma autónoma, gerir a maioria dos partos de baixo risco, o que torna a decisão ainda mais preocupante.

Em comunicado, a Ordem realçou que a falta de uma resposta adequada tem levado a partos inusitados, nomeadamente bebês a nascerem em ambulâncias, sem o acompanhamento hospitalar necessário, elevando os riscos para as mães e os recém-nascidos. Assim, insta-se numa reestruturação urgente na distribuição dos profissionais, reconhecendo o papel fundamental dos especialistas na saúde materna.

Este encerramento integra uma série de outras interrupções dos serviços de urgência em ginecologia/obstetrícia e pediatria, afetando várias unidades em Lisboa, Vale do Tejo e noutras regiões, especialmente em períodos críticos como férias e fins de semana prolongados.

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