A Ordem dos Médicos vigia a interrupção de energia que afecta hospitais em todo o país, mantendo contacto direto com o Ministério da Saúde para garantir apoio integral.
A Ordem dos Médicos tem acompanhado de perto a atual crise energética que afetou hospitais portugueses. O bastonário Carlos Cortes revelou ter mantido contacto constante com profissionais de várias instituições, demonstrando total disponibilidade para prestar o suporte necessário.
Em comunicação direta com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, com o diretor executivo do SNS, Álvaro Almeida, e com o presidente do INEM, Sérgio Janeiro, Cortes reforçou o empenho da OM na colaboração com as autoridades para mitigar os efeitos desta situação excecional.
A OM salientou que, mesmo face às dificuldades impostas pelo apagão, o Serviço Nacional de Saúde tem assegurado uma resposta urgente e eficaz, recorrendo aos geradores de emergência. No entanto, a recuperação integral da rede eléctrica permanece incerta, consoante alertas emitidos pela E-Redes.
O primeiro-ministro Luís Montenegro reconheceu o desafio que representou o fornecimento de energia aos hospitais, onde o uso intensivo de geradores e a necessidade de reabastecimento de combustível complicaram a situação, embora franqueasse que não se registou nenhum cenário crítico.
De momento, 147 subestações estão operacionais de forma parcial, abastecendo cerca de dois milhões de clientes, mas a normalização completa ainda depende de uma reposição de energia que pode demorar. A OM continua a manter estreito contacto com as estruturas de emergência e recomenda que, em situações de necessidade, seja contactada a Linha SNS 24 (808 24 24 24), mantendo a calma e a serenidade.