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Controvérsia na Fronteira: Advogada Relembra Obstáculos no Acesso a Menores

há 8 horas

Advogada relata que, 24 horas após a detenção, os menores deportados foram levados para Honduras sem o seu acompanhamento, enquanto autoridades afirmam ter respeitado a decisão da mãe.

Controvérsia na Fronteira: Advogada Relembra Obstáculos no Acesso a Menores

Uma advogada que representa duas crianças deportadas para Honduras acusou os serviços de imigração norte-americanos de ter limitado o seu acesso à família. Segundo Erin Hebert, a mãe, originária de Honduras, foi convocada para realizar um “controlo de rotina” e, durante o processo, foi instruída a levar os passaportes das crianças, de 4 e 7 anos, para a reunião com os agentes da Imigração e Alfândega dos EUA.

Hebert esclareceu que, acompanhando a mãe, não estava autorizada a ficar presente no encontro com as autoridades. Pouco depois do encontro, foi informada que a família havia sido detida, sem que lhe fossem prestadas informações sobre o seu paradeiro. Apesar dos esforços para manter a família nos Estados Unidos, na manhã de segunda-feira, a mãe e as crianças – uma delas lutando contra o cancro – foram forçadas a deixar o país rumo às Honduras, 24 horas após a detenção.

Esta situação não é isolada. Noutra ocorrência, uma menina de dois anos foi deportada juntamente com a mãe e a irmã mais velha, num episódio registado na terça-feira, reforçando o cenário polémico em torno das deportações recentes.

Autoridades ligados à administração Trump defendem que os factos devem ser interpretados como uma decisão das próprias famílias. Tom Homan, referido como o ‘czar’ das fronteiras, afirmou que "as crianças não são deportadas" e que "a mãe optou por levar as crianças consigo". Da mesma forma, o chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, ressaltou que quem se encontra ilegalmente no país está sujeito à deportação, colocando a responsabilidade nas decisões pessoais das familiares.

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#DireitosHumanos #PolémicaFronteira #JustiçaParaTodos