Chelsea conquista Mundial, mas futuro na próxima edição é incerto
O Chelsea triunfou no Mundial de Clubes, mas a defesa do título em 2029 não é garantida devido a novas regras de qualificação da FIFA.

A final do Campeonato do Mundo de Clubes de 2025, realizada no passado domingo, terminou com a vitória do Chelsea, mas a equipa londrina poderá não ter a oportunidade de defender o seu título em 2029.
Conforme noticiado pelo diário AS, a FIFA aboliu, há alguns anos, a qualificação automática do campeão do Mundial de Clubes para a edição seguinte. Assim, os "blues" terão que assegurar a sua presença na próxima competição através do mérito desportivo.
Até ao momento, quatro equipas já garantiram a qualificação direta para o Campeonato do Mundo de Clubes de 2029. São elas: o Paris Saint-Germain, vencedor da Liga dos Campeões 2024/25, o Pyramids do Egito, campeão da Liga dos Campeões africana, o mexicano Cruz Azul, que triunfou na CONCACAF Champions League, e o Al Ahli da Arábia Saudita, que conquistou a Liga dos Campeões da Ásia.
O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) uniu-se à FIFPro nas críticas dirigidas à FIFA, expressando a sua insatisfação com a falta de diálogo a respeito do Mundial de Clubes.
A FIFA está a ponderar várias alterações no formato da próxima edição do torneio, considerando aumentar o número de equipas para 48, na busca de testificar a expansão que também se prevê para a competição de seleções. Além disso, existe a possibilidade de reformular os critérios de qualificação, de forma a incluir clubes de renome que possam ficar de fora.
O Chelsea, que levou para casa mais de 100 milhões de euros pela sua vitória nos Estados Unidos, continua a dar cartas no cenário futebolístico, mas o desafio da organização e do futuro da competição ainda paira no ar.
No que diz respeito à próxima edição, a FIFA ainda não decidiu a localização do evento. Uma alternativa a considerar é a de realizar o Mundial de Clubes na mesma localidade onde ocorrerá o Mundial de seleções em 2030, com as opções a incluir Portugal, Espanha e Marrocos. No entanto, países como os Estados Unidos e o Qatar também estão na corrida. O Qatar, conhecido pelas suas infraestruturas, levanta um desafio significativo em termos de climatização, podendo exigir que o torneio seja realizado no inverno.