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Bombardeamentos israelitas causam morte a mais de 50 pessoas na Faixa de Gaza

há 12 horas

Em novo ataque aéreo, 51 vidas foram perdidas na Faixa de Gaza, com um número crescente de feridos, conforme relatado por fontes médicas da Wafa.

Bombardeamentos israelitas causam morte a mais de 50 pessoas na Faixa de Gaza

Pelo menos 51 indivíduos faleceram nas últimas 24 horas devido a ataques aéreos perpetrados pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza, segundo informações fornecidas por fontes médicas e divulgadas pela agência de notícias palestiniana Wafa.

Entre as vítimas, onze civis, incluindo várias crianças, perderam a vida e dezenas ficaram gravemente feridos na localidade de Al Bureij, onde mísseis israelitas atingiram diversos edifícios residenciais.

Além disso, na mesma região, três crianças, entre as quais dois irmãos, foram mortas em decorrência de um ataque a um grupo de civis que se encontrava abrigado numa tenda.

No norte da Faixa, em Jabalia, um ataque aéreo resultou na morte de oito civis, com vários outros, incluindo mulheres e crianças, a sofrerem ferimentos severos ao atingirem a residência de uma família.

Na Cidade de Gaza, quatro pessoas, inclusive uma criança, também foram assassinadas em ataques aéreos, e outros falecimentos foram verificados em Khan Yunis e em diversas áreas do sul do território.

A ofensiva israelita sobre Gaza teve início em resposta ao ataque do grupo extremista Hamas contra Israel, datado de 7 de outubro de 2023, que resultou em cerca de 1.200 mortos e 251 reféns, dos quais 59 ainda permanecem em cativeiro.

A retaliação de Israel provocou a perda de mais de 52.400 vidas e a destruição massiva das infraestruturas da região, controlada pelo Hamas desde 2007, organização considerada terrorista por várias nações, incluindo Israel, Estados Unidos e União Europeia.

Desde o fim de um cessar-fogo em março, os bombardeamentos israelitas têm provocado danos ainda mais graves. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, sob controlo do Hamas, pelo menos 2.326 pessoas já morreram e 6.050 ficaram feridas durante este período.

Antes de pôr fim ao acordo de trégua, Israel tinha imposto um bloqueio à entrada de ajuda humanitária em 2 de março, uma medida que permanece em vigor.

Na passada sexta-feira, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) acusou Israel de "punição coletiva" e "cerco" contra a população de Gaza após dois meses de restrições severas.

Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, referiu que esta situação está a afetar especialmente crianças, mulheres, idosos e civis, lamentando que "são coletivamente punidos por terem nascido e residido em Gaza".

O responsável da UNRWA sublinhou a urgência de levantar o cerco e permitir a entrada de auxílio, alertando que "a cada dia que passa, o cerco está a silenciar ainda mais crianças e mulheres, além daquelas que são vitimadas pelos bombardeamentos".

Num outro apelo sobre a situação de bloqueio, a agência alertou para a escassez de alimentos e a contínua retenção de ajuda humanitária fora da Faixa de Gaza.

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#GazaUrgente #PazAgora #DireitosHumanos