Após o apagão que abalou a Península Ibérica, hospitais e centros de saúde do Algarve reatam atividades essenciais, assegurando cuidados intensivos, emergências e procedimentos agendados.
Nesta terça-feira, a ULS do Algarve anunciou a retomada total das suas atividades, depois do apagão que forçou o cancelamento temporário dos serviços não urgentes na segunda-feira. A falha energética que afetou tanto Portugal como Espanha levou a uma reestruturação imediata das prioridades.
Apesar do corte de energia, os hospitais localizados em Faro, Portimão e Lagos mantiveram os serviços de urgência e de apoio aos doentes oncológicos, assim como os centros de saúde continuaram a atender casos de doença aguda. Os partos, tanto normais como por cesariana, prosseguiram sem qualquer impedimento, e a reserva de camas de cuidados intensivos e de internamento garantiu a continuidade dos cuidados críticos.
Foram registados pequenos contratempos no abastecimento de água em vários edifícios, destacando-se o caso do ambulatório hospitalar de Faro. No Hospital do Barlavento Algarvio, o arranque do grupo gerador demorou mais do que o previsto, recorrendo a uma intervenção manual que, felizmente, não comprometeu os sistemas vitais.
O gabinete de crise da ULS permanece em reunião para analisar os pontos vulneráveis e aprimorar o Plano de Catástrofe. O episódio, que também provocou o encerramento temporário de aeroportos e afetou o trânsito nas grandes cidades, demonstrou a importância da preparação e da resposta imediata em situações de emergência.
Com o restabelecimento gradual da energia, iniciado pela zona centro, o operador E-Redes confirmou que o fornecimento elétrico se encontra totalmente normalizado, encerrando o período de instabilidade.