Ação Urgente Contra Incêndios: António José Seguro Defende Medidas Práticas
O candidato a Presidente da República, António José Seguro, destaca a necessidade de uma resposta eficaz aos incêndios e propostas concretas para prevenir novas tragédias.

António José Seguro, candidato à Presidência da República, enfatizou a importância de uma resposta prática do Estado para apoiar as vítimas dos incêndios devastadores que afetaram o país nas últimas semanas. Durante o podcast Soberania, do Diário de Notícias, destacou que as promessas não são suficientes; é imprescindível que se tomem medidas imediatas.
Secure defendeu um acordo intergeracional visando a prevenção dos incêndios, considerando essencial não apenas o combate, mas, principalmente, a mitigação de futuras ocorrências. “É necessário implementar ações a curto prazo para evitar tragédias semelhantes no futuro, como a inserção de pulseiras eletrónicas para monitorizar incendiários conhecidos”, sublinhou.
Além disso, António José Seguro ressaltou que o Governo deve garantir uma resposta eficaz para aqueles que perderam os seus bens e casas. “A burocracia não pode ser um empecilho. As pessoas precisam de se sentir apoiadas e não abandonadas pelo Estado num momento tão crítico”, afirmou.
Na sua reflexão sobre o que aconteceu em locais como Pedrógão Grande e Oliveira do Hospital, Seguro recordou que “é visível a discrepância entre as palavras e a ação real”. Ele apelou a uma preparação antecipada, sugerindo que os concursos para os meios aéreos de combate a incêndios sejam lançados desde já e que haja um investimento no ordenamento florestal.
Sobre as condições de gestão dos terrenos, pediu uma abordagem mais estruturada, incluindo a proposta de bancos de terra geridos por municípios, permitindo que proprietários entregassem os seus terrenos para uma gestão eficaz.
No podcast, Seguro também comentou o recente chumbo da nova lei dos imigrantes pelo Tribunal Constitucional, argumentando que a real questão reside na rapidez da elaboração da lei e a falta de auscultação. Como potencial Presidente da República, afirmou que alertaria a Assembleia da República sobre a necessidade de uma maior responsabilidade por parte do Estado.
“O papel do Presidente deve ser o de fomentar compromissos que assegurem a solidez das nossas instituições democráticas”, reforçou.
Questionado sobre a sua capacidade de criar laços com todos os sectores da sociedade, António José Seguro reafirmou que a sua candidatura é inclusiva e tem como objetivo levar esperança a todos, especialmente num tempo em que reina a insegurança.
“Todos os portugueses são iguais em direitos e deveres, e a liberdade é um valor que defendo. Sem segurança, não há liberdade”, concluiu.