Economia

Wall Street fecha a semana em alta entre reviravoltas económicas e disputas comerciais

há 2 dias

Os principais índices norte-americanos avançam após uma semana de tensões comerciais e resultados trimestrais que mexem com as expectativas dos investidores.

Wall Street fecha a semana em alta entre reviravoltas económicas e disputas comerciais

Os mercados dos Estados Unidos encerraram a semana com sinais positivos, refletindo a combinação de bons resultados empresariais e expectativas em relação aos próximos dados económicos. O índice Dow Jones registou uma subida modesta de 0,05% aos 40.113 pontos, enquanto o Nasdaq mostrou um avanço de 1,26%, alcançando os 17.382 pontos.

O índice S&P500, que mede um conjunto mais abrangente de ações, subiu 0,74%, atingindo os 5.525 pontos. Este movimento ocorre num contexto de incertezas derivadas da disputa comercial entre os EUA e a China, com os investidores confiantes na hipótese de uma redução significativa das tarifas, conforme sugeriu o presidente norte-americano.

Em paralelo, a China analisa a possibilidade de isentar determinadas importações oriundas dos EUA das tarifas de 125%, tendo já solicitado às empresas listas de produtos potencialmente elegíveis para esta isenção.

No plano político, comentários críticos dirigidos a Jerome Powell, que tiveram repercussões na confiança dos investidores, provocaram uma queda de mais de 2% na bolsa, embora o presidente Donald Trump tenha depois atenuado a situação, afirmando não ter intenção de destituir o presidente do banco central.

No âmbito empresarial, a semana também foi marcada pela divulgação dos resultados do primeiro trimestre de várias tecnológicas. A Alphabet, empresa-mãe da Google, surpreendeu ao registar um aumento de 1,5% após anunciar lucros superiores às previsões, enquanto a Intel apresentou um agravamento de 115% no prejuízo e revisou em baixa as perspetivas para o ano. Por sua vez, a Tesla, de Elon Musk, viu os seus lucros líquidos recuarem 71% para 409 milhões de euros, em função de uma queda de 20% nas receitas do setor automóvel. Musk, que decidiu ajustar o tempo dedicado ao Departamento de Eficiência Governamental para concentrar-se mais na sua empresa, viu as ações da Tesla beneficiarem dessa estratégia.

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