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Viktor Orbán Reitera Oposição à Adesão da Ucrânia à UE

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, reafirma que a integração da Ucrânia na União Europeia é inviável, apontando a falta de consenso entre os Estados-membros.

04/07/2025 09:26
Viktor Orbán Reitera Oposição à Adesão da Ucrânia à UE

Na sua intervenção na rádio pública Kossuth, Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, declarou categoricamente que "a integração da Ucrânia na União Europeia não se tornará realidade". Este comentário foi feito no contexto de um discurso em que reiterou que a sua posição é partilhada por várias nações, embora não tenha especificado quais.

Orbán salientou que "a Ucrânia não será admitida contra a vontade dos europeus", destacando a resistência do seu Governo, que é considerado o principal aliado da Rússia dentro da UE.

A ministra dinamarquesa para os Assuntos Europeus, Marie Bjerre, advertiu que a falta de progresso na expansão da UE poderia levar à "perda" de alguns países candidatos. Bjerre sublinhou que a adesão à UE é fundamental para a luta da Ucrânia pela liberdade, assim como para a Moldávia.

O líder húngaro recordou que, num referendo recente, 95% dos húngaros que votaram se opuseram à integração da Ucrânia, embora apenas 25% dos eleitores tenham participado neste pleito não vinculativo.

Orbán argumentou que a adesão da Ucrânia teria um impacto negativo sobre a economia da União Europeia, prevendo que tal passo levaria à "importação da guerra" na região.

Adicionalmente, o Governo de Orbán tem recusado fornecer armas e apoio militar à Ucrânia, ao mesmo tempo que critica a assistência financeira que a UE destina a Kyiv, acusando seus parceiros europeus de serem belicistas por apoiarem um país que foi invadido pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

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