Trump e Netanyahu discutem cessar-fogo em Gaza na Casa Branca
O presidente dos EUA, Donald Trump, encontra-se com Benjamin Netanyahu a 7 de julho para debater um cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza, num momento de crescente pressão sobre Israel.

O presidente norte-americano, Donald Trump, marcará um encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca a 7 de julho. O objetivo da reunião será discutir a possibilidade de um cessar-fogo em Gaza e a negociação de um acordo para a libertação de reféns, em meio ao conflito que envolve o movimento islamita palestiniano Hamas.
A notícia sobre a visita de Netanyahu foi divulgada por várias agências, incluindo a AP e a AFP, com base em declarações anónimas de um responsável do Governo dos EUA. Além disso, a Axios e outros meios de comunicação de Washington também confirmaram a realização deste encontro.
Esta semana, o ministro dos Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, estará em Washington para manter conversações com autoridades norte-americanas sobre o cessar-fogo em Gaza, bem como a situação no Irão e outros assuntos relevantes.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que a administração Trump mantém uma comunicação constante com a liderança israelita e que a resolução do conflito em Gaza é uma prioridade. "As imagens que temos visto de Israel e Gaza durante esta guerra são devastadoras, e o presidente deseja que isso chegue ao fim", comentou.
Trump indicou que há uma possibilidade de que um cessar-fogo seja alcançado ainda esta semana, afirmando que "a situação em Gaza é terrível" e que espera que as negociações avancem. O líder republicano mencionou que os EUA estão a fornecer assistência significativa à região e criticou a falta de apoio de outros países.
O conflito em Gaza teve início a 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas que resultou em cerca de 1.200 vítimas, a maioria civis, além da captura de mais de 200 reféns. Em resposta, Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza, que já causou mais de 56 mil mortes, segundo fontes locais controladas pelo Hamas, além da destruição quase total das infraestruturas do território e o deslocamento forçado de dezenas de milhares de pessoas.