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Trump considera flexibilizar sanções para reabilitar a Síria

há 4 horas

O Presidente dos EUA, Donald Trump, revelou a possibilidade de diminuir as sanções à Síria, com o objetivo de promover um "novo começo", uma iniciativa já apoiada por Damasco.

Trump considera flexibilizar sanções para reabilitar a Síria

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou, esta quarta-feira, a intenção de rever as sanções impostas à Síria, com vistas a facilitar um "novo começo" para o país. Esta declaração foi proferida durante uma reunião na Casa Branca, antes de Trump embarcar para uma viagem pelo Médio Oriente.

Trump revelou que o tema foi discutido com o líder turco, Recep Tayyip Erdogan, aliado do governo sírio, que surgiu após a queda do presidente Bashar al-Assad, em dezembro, resultante de uma coligação islamita.

Atualmente, a Síria é liderada por um presidente interino, Ahmad al-Charaa, que liderou a aliança que encerrou décadas de domínio da família Assad. O governo em Damasco recebeu com agrado as palavras de Trump, considerando-as "um passo encorajador para acabar com o sofrimento do povo sírio", conforme divulgou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio.

A nova liderança islamista no país enfrenta o desafio colossal de reconstruir a nação, que tem estado em guerra civil durante quase 14 anos, um conflito que teve início em 2011, motivado por repressão a protestos por mudanças democráticas. O novo governo tem insistido na necessidade de suspensão das sanções internacionais que foram aplicadas durante o governo Assad.

No entanto, a reticência de vários países, incluindo os EUA, permanece, uma vez que as autoridades internacionais desejam observar como o novo governo manifesta o seu poder, especialmente em relação aos direitos humanos e ao tratamento das minorias, antes de proceder com a eventual eliminação das restrições.

De acordo com um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) publicado em fevereiro, a Síria pode levar até 2080 para recuperar os níveis económicos de 2010, com nove em cada dez sírios atualmente a viver em condições de pobreza. O Produto Interno Bruto do país é inferior a metade do que era antes do início do conflito.

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