Economia

Subida nos mercados de Wall Street leva índices a novos máximos

As principais praças financeiras de Nova Iorque registaram ganhos com o Nasdaq e o S&P500 a marcarem recordes históricos antes do feriado de 4 de julho nos EUA.

03/07/2025 20:15
Subida nos mercados de Wall Street leva índices a novos máximos

A bolsa de valores de Nova Iorque terminou a sessão de hoje com resultados positivos, estabelecendo novos máximos históricos para os índices Nasdaq e S&P500. O Nasdaq, que é orientado para o setor tecnológico, subiu 1,02%, enquanto o S&P500, que abrange um leque mais alargado de ações, registou um avanço de 0,83%. O Dow Jones Industrial Average também teve uma performance favorável, aumentando 0,77%.

A sessão de negociação foi reduzida devido ao feriado nacional de 4 de julho, com as atividades em Wall Street a serem encurtadas em três horas. De acordo com economistas da Briefing.com, a divulgação de dados económicos encorajadores foi um dos principais fatores que impulsionaram a alta dos índices. O especialista Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, afirmou que os resultados do mercado de trabalho foram mais promissores do que o esperado.

Em junho, a economia norte-americana createdas 147 mil novos postos de trabalho, superando a previsão de 110 mil, conforme os dados da MarketWatch. A taxa de desemprego também recuou de 4,2% para 4,1%, situando-se assim em níveis que se aproximam do pleno emprego.

Esses números robustos dão suporte à Reserva Federal, que parece não ter pressa em reduzir as taxas de juro atuais. No que diz respeito a outros indicadores, a atividade no setor dos serviços aumentou para 50,8% em junho, subindo a partir dos 49,9% do mês anterior. Além disso, o número de pedidos para subsídio de desemprego caiu para 233 mil, uma diminuição em relação à semana anterior.

Os investidores mantiveram-se atentos às novidades do Congresso, com a expectativa de que a proposta orçamental de Donald Trump seja aprovada. Contudo, alguns analistas expressam preocupações sobre o aumento do défice público, com estimativas indicando um crescimento da dívida pública em mais de 3,4 biliões de dólares até 2034, conforme a análise da agência independente do Congresso para o Orçamento.

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