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Seis indivíduos em prisão preventiva por alegada facilitação de imigração ilegal

há 2 horas

Seis dos 13 suspeitos de pertencer a uma rede criminosa dedicada à imigração ilegal foram colocados em prisão preventiva, enquanto quatro estão sob prisão domiciliária, informou o Tribunal Judicial de Coimbra.

Seis indivíduos em prisão preventiva por alegada facilitação de imigração ilegal

Seis dos treze arguidos detidos no âmbito da investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) em Coimbra foram colocados em prisão preventiva, com a imposição de restrições de contato entre eles. Outros quatro indivíduos cumpre pena em prisão domiciliária, vigiada por meios eletrónicos, tendo sido exigida a entrega imediata dos seus passaportes e a proibição de interações, diretas ou indiretas, com os coarguidos.

Após o primeiro interrogatório judicial, apenas três dos detidos foram libertados, embora sujeitos à obrigação de se apresentarem regularmente nas autoridades policiais às segundas, quartas e sábados.

Além das proibições anteriormente mencionadas, estes arguidos também não podem sair do país sem notificação prévia das autoridades, exceto por situações de emergência.

Entre os acusados que estão a cumprir prisão domiciliária, destaca-se uma advogada. Por outro lado, uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros também foi colocada em prisão preventiva.

A operação, anunciada pela PJ no dia 7 de outubro, resultou no desmantelamento de um alegado grupo organizado envolvido em crimes como auxílio à imigração ilegal, corrupção, branqueamento de capitais e falsificação de documentos. No total, foram detidas 13 pessoas, incluindo sete empresários, uma advogada e uma funcionária da administração pública, com idades entre os 26 e 64 anos, e sem antecedentes criminais conhecidos.

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#ImigraçãoIlegal #Justiça #CrimeOrganizado