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Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos investiga incidente durante visita a Santarém

há 2 horas

Uma agressão alegada a um aluno do 7.º ano durante uma visita de estudo levou a uma investigação disciplinar na escola de Salvaterra de Magos.

Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos investiga incidente durante visita a Santarém

A direção do Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos deu início a um inquérito disciplinar para investigar uma alegada agressão a um aluno de 13 anos, ocorrida durante uma visita de estudo em Santarém. O caso foi reportado hoje pela Lusa e o Correio da Manhã.

A diretora do agrupamento, Maria Lopes, informou que foi nomeado um instrutor para o processo, que irá ouvir os alunos envolvidos nos próximos dias. "É imprescindível que aguardemos as declarações dos alunos para compreender os acontecimentos e determinar as responsabilidades," afirmou.

O estudante ferido foi hospitalizado após ter sido, segundo relatos, alvo de um golpe de estrangulamento conhecido como "mata-leão". O incidente ocorreu no Jardim das Portas do Sol, onde o aluno acabou por desmaiar e sofrer ferimentos no queixo e no nariz devido à queda. Ele foi assistido pelos bombeiros e transportado ao Hospital de Santarém, acompanhado pela professora responsável pela visita.

Recentemente, a escola anunciou que o aluno teve alta hospitalar na manhã de hoje e deverá permanecer em casa durante os próximos dias, dado que sofreu ferimentos e o ocorrido foi considerado traumático. "Ele apresenta ferimentos na boca e no rosto e é natural que necessite de um tempo de recuperação," acrescentou Maria Lopes.

A diretora ainda não confirmou se o incidente foi uma agressão deliberada ou uma brincadeira que saiu do controle. "Um colega mencionou que houve uma discussão e tentou separar os alunos, resultando na agressão, enquanto outro afirmou que nada do género aconteceu. Por isso, precisamos esclarecer a situação," afirmou.

O aluno que supostamente causou a agressão não compareceu às aulas hoje, conforme decisão da escola, que preferiu evitar uma situação de exposição. "Estamos a tentar entender melhor a natureza dos atos dele," concluiu Maria Lopes, revelando que ambos os alunos implicados pertencem ao mesmo ano, mas a turmas diferentes durante a visita.

A escola está também em contato com a família do aluno ferido para oferecer apoio psicológico, caso os encarregados de educação considerem necessário. A direção pondera ainda envolver a associação de pais, pois acredita que a sua perspetiva pode ser útil neste contexto.

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