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Marcelo exalta qualidades de Felipe VI e Mattarella em latim na Universidade de Coimbra

há 5 horas

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa destacou as "virtudes notáveis" do Rei Felipe VI e do Presidente Mattarella durante cerimónia académica, surpreendendo ao usar o latim.

Marcelo exalta qualidades de Felipe VI e Mattarella em latim na Universidade de Coimbra

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, proferiu um discurso em latim hoje, na Universidade de Coimbra, onde elogiou as "notáveis virtudes" do Rei de Espanha, Felipe VI, e do Presidente de Itália, Sergio Mattarella durante a cerimónia de atribuição dos graus de doutoramento honoris causa.

Marcelo começou o seu discurso com uma abordagem singular, utilizando exclusivamente o latim, sem qualquer tradução acessível aos presentes na Sala dos Capelos. Ao dirigir-se a um auditório formado pelos dignitários Felipe VI e Sergio Mattarella, bem como académicos e convidados, o chefe de Estado português enfatizou que a escolha da língua era uma referência às raízes comuns entre Portugal, Espanha e Itália.

Na versão traduzida do seu discurso, disponível posteriormente para a comunicação social, o Presidente sublinhou as "notáveis virtudes comuns" dos dois líderes, destacando qualidades como "respeito pela dignidade humana, caráter, inteligência, sentido de missão, temperança e visão universal".

Marcelo acrescentou que "embora existam outras virtudes que se revestem de importância, estas constituem a essência para liderar os povos, para amar e servir, para dar o exemplo de vida e honrar as nossas pátrias irmãs, merecendo assim a distinção da Universidade de Coimbra, uma instituição que promove virtudes pessoais e comunitárias".

Durante a cerimónia, Felipe VI foi agora distinguido pela Faculdade de Direito, enquanto que Mattarella recebeu o título da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, a mais antiga instituição de ensino superior em Portugal.

Entre os presentes, destacaram-se figuras como o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, a procuradora-geral da República, Amadeu Guerra, a provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e da Justiça, Rita Alarcão Júdice.

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